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O projeto

Entre os objetivos específicos, contam-se:

Informar

Portal informativo com ligações para informações e recursos fundamentais, bem como para registos de investigação e biobancos para profissionais e famílias afetadas.

Promover a participação

Contribuir para a recolha sistemática de dados clínicos e amostras biológicas de doentes com tumores raros do ovário.

Apoio à investigação

Através da participação em registos e bancos de recursos biológicos, as doentes apoiarão e participarão em modelos experimentais de acesso livre derivados de doentes

Registos e biobancos:

O objetivo comum é recolher informações clínicas e amostras biológicas que apoiem a investigação centrada no estudo dos tumores raros do ovário e das variantes genéticas que predispõem ao seu desenvolvimento. A sua principal missão é melhorar os resultados das doentes mediante uma investigação orientada. Informações detalhadas sobre as atividades de cada Registo podem ser consultadas nos respetivos sítios Web, O Registo e Biobanco SCCOHT-SMARCA4 and Os registos e Biobanco dos SCST.

Como funciona o trabalho de registo?
Por que razão é tão importante registar-se e participar neste estudo?

Participar neste programa de investigação do cancro, inscrevendo-se e doando o seu tumor e/ou amostras de sangue, é uma forma valiosa de contribuir para o progresso científico, para a medicina personalizada e para a luta contra o cancro. Os modelos experimentais contribuem para o desenvolvimento de formas novas e inovadoras de tratamento para doentes que poderiam beneficiar potencialmente, incluindo as atuais doentes da NRTO assim como as futuras doentes afetadas por estes tumores.
Ao fazer parte da comunidade da NRTO, poderá estar em contacto com outras doentes (ou cuidadores de saúde) afetadas por estes tumores, bem como com profissionais especializados no estudo destes tumores.

The registries and biobanks:

Their common goal is to collect clinical information and biological samples that support research to improve knowledge of each disease and the genetic variants that predispose to its development. Their shared ultimate goal is to improve outcomes for patients through targeted research. Details of each Registry’s activities can be found on their respective websites.

Participating in this cancer research program, registering, and donating your tumor and or blood samples is a valuable way to contribute to scientific progress, personalized medicine, and the fight against cancer, while potentially benefiting from access to innovative treatments and contributing to improved outcomes for future patients.

Step1: Contact us explaining your particular case.
Step 2: Know more about SCTCs or SCCOHT registry and biobank.
Step 3: We will reach you and help you through the process consisting of:
signing an informed consent and getting access to the registry.
Step 4: Once you have access, complete the registry form by your own or get
assistance from one of our genetic counselors.
Step 5: We will contact you again to collect and biobank clinical, genetic and
pathology data as well as biological material (blood, tumors) when available. In
parallel, we will perform genomics of the blood and/or tumors with unconfirmed
diagnosis to aid on histological classification and molecular
characterization.

Contact

Foi-lhe diagnosticado um Tumor Raro do Ovário ou é prestador de cuidados de saúde?

Como navegar por este sítio Web?

Foi-lhe diagnosticado um Tumor Raro do Ovário, é portadora de uma das variantes genéticas que predispõem esta doença ou é prestador de cuidados de saúde?

Se a sua resposta for “sim”, poderá querer começar por navegar pela nossa página principal, clicando em “Registos” e selecionando o tipo de tumor que se ajusta ao seu caso. Será redirecionado para outras páginas e secções. Dado que a informação disponível é vasta, poderá ser proveitoso tirar notas e voltar a visitar o sítio várias vezes para compreender melhor o seu conteúdo.

Que conteúdos posso encontrar?

Pode aceder a informações que a ajudam a compreender o seu diagnóstico e a navegar nesta doença, bem como a compreender a importância de estar ligada a esta rede. Na página inicial, pode profundar ainda mais o assunto e o projeto que lhe está subjacente, contribuindo para o Registo de Doentes e para o biobanco. Recomendamos que partilhe as informações deste sítio Web com a sua equipa médica. Em caso de dúvidas, informação omissa ou se necessitar de mais esclarecimentos, não hesite em contactar-nos. Os recursos à sua disposição são inúmeros, por isso visite e revisite regularmente o sítio Web, conforme desejar, procurando encontrar respostas às suas questões, mas ao mesmo tempo explorando os seus conteúdos que, quem sabe, lhe venham a revelar aspetos que desconhecia. 

Como posso usar a informação recolhida neste sítio Web?

  • Converse com o seu médico e fale das opções clínicas (incluindo testes clínicos)
  • Colabore nos registos de doentes
  • Doe para o biobanco
  • Troque opiniões com outras doentes, portadoras e prestadores de cuidados de saúde
  • Participe nos fóruns da comunidade e reuniões informativas

O que são modelos experimentais derivados de doentes?

Os modelos experimentais derivados de doentes são desenvolvidos utilizando um pequeno pedaço do tumor da doente, que pode ser implantado sob a pele ou num órgão de um ratinho (xenoenxerto derivado da doente) ou cultivado numa placa (modelo celular derivado da doente). Adicionalmente, as células sanguíneas da mesma doente podem ser cultivadas numa placa para representar células normais. Estas técnicas laboratoriais têm como objetivo imitar tanto quanto possível o comportamento das células da doente no corpo humano, providenciando informações valiosas para a investigação e desenvolvimento do tratamento.

Como podem os modelos experimentais ajudar as doentes com cancro?

Enquanto as células tumorais estão a crescer no laboratório, podemos:
– Estudar como se desenvolve a doença: Os cientistas analisam os genes e as proteínas nas células tumorais em crescimento e comparam o que vêem com as células normais do sangue para descobrir o que é exclusivo do tumor. A isto se refere por vezes como identificação dos “fatores determinantes” do tumor.
– Testar novas terapias possíveis: Os investigadores podem acrescentar novas quimioterapias possíveis (compostos químicos) às células em crescimento numa placa, a fim de identifica quais os compostos que podem matar as células tumorais, mas não as células normais. Em seguida, podem tratar ratinhos com xenoenxertos tumorais em crescimento com estes novos tratamentos potenciais, ou utilizar novas combinações de medicamentos conhecidos, para ver se são eficazes na redução do tumor em crescimento no ratinho, da mesma forma que tratariam um doente humano. Esta fase é infelizmente necessária porque nem todos os medicamentos que podem matar as células tumorais numa placa são eficazes a matar as células de um tumor em crescimento num organismo vivo. Têm ainda de analisar a dosagem necessária porque alguns medicamentos podem ter efeitos tóxicos no organismo vivo na dose necessária, necessitando os cientistas de identificar esse aspeto antes de utilizar o medicamento em doentes humanas.
– Estudar a resistência ao medicamento: Por vezes, as células tumorais voltam a reproduzir-se após o tratamento (recidiva) ou deixam de responder ao tratamento durante a terapêutica. Neste caso, os investigadores vão analisar novamente os genes e as proteínas para ver o que mudou nas células tumorais em crescimento que continuam a crescer depois de terem sido expostas ao tratamento. Utilizarão essa informação para modificar a estratégia do tratamento e ultrapassar a resistência ao tratamento (por exemplo, testando diferentes doses do medicamento ou diferentes combinações utilizadas em conjunto).

Normalmente, o passo seguinte à investigação que utiliza sistemas modelo é a realização de ensaios clínicos em humanos para testar a eficácia do novo tratamento proposto. Mas quando se trata de um cancro raro, não há doentes em número suficiente para realizar os testes convencionais que implicam análises estatísticas e um grupo de placebo. Daí que a melhor opção a seguir seja utilizar a informação obtida a partir do tumor de uma doente em “ensaios com ratos” para orientar um melhor tratamento para a doente seguinte com uma doença semelhante, razão pela qual é tão importante que todas as doentes que possam participar na investigação o façam.